quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Passeios com cães

Passeios Indispensáveis

Os passeios ocupam o primeiro lugar no ranking do bem-estar que você deve providenciar a seu animal. Como um animal social, ele precisa encontrar outros seres vivos e explorar o território. Independente de onde viva, em um apartamento ou em uma casa, um simples passeio de cinco minutos todas as manhãs e à noite não é o suficiente, mesmo que durante o dia ele tenha um jardim inteiro à sua disposição. Um passeio diário de uma hora permite que ele faça suas necessidades, gaste energia e se integre a uma pseudo-matilha com os outros cães da vizinhança.

O ideal seria levá-lo para um passeio sem a guia em um local distante das vias públicas. Todos os fins de semana, um passeio mais longo, de duas horas, em parques ou bosques, permite com que o cão saia de seu ambiente diário. Um cão idoso ou adoentado se contenta com um passeio para fazer suas necessidades duas vezes ao dia. Para um cão esportivo, como o Border Collie, a carga de exercícios diária necessária para um desenvolvimento adequado é muito maior.

Um cão bem treinado deve saber caminhar com a guia e, quando sem ela, deve voltar para perto do dono assim que receber o comando. Caso isso não ocorra, os clubes de treinamento de cães devem ajudá-los com isso.

Depois do passeio

Ao voltar do passeio, o cão deve ser examinado de forma sistemática. No verão, verifique se as patas não sofreram nenhum dano causado por espinhos ou materiais cortantes (plantas silvestres, cacos de vidro...) Verifique também se não há nenhum espinho de ouriço preso nos espaços entre os dedos ou nas orelhas.  Encontrados na grama, e na maioria das plantas do campo, os espinhos se parecem com pequenos arpões que se aderem à pele e causam graves lesões.

No inverno, se o cão tiver andado por lugares com neve, suas patas correm um grande de risco de ressecamento em virtude da agressividade dos sais jogados nas ruas. Sendo assim, depois do passeio, lave-as com água morna.

As orelhas são o local preferido dos espinhos de ouriço. Portanto, retire-as do meato acústico (caso já estiverem lá) com uma pinça.  Tal manobra é geralmente dolorida e, na maioria dos casos, requer uma visita ao veterinário. Na primavera, recomenda-se raspar o lado interno das orelhas para evitar que as espiguetas se prendam a elas.

Em regiões infestadas, verifique se o cão não pegou carrapato, parasitas que podem transmitir doenças graves, como a erliquiose e babesiose.

No verão, caso o cão goste de brincar na água, é melhor lavar seu pelo depois da brincadeira. No rio ou no mar, algumas partículas podem se depositar no pelo e causar irritação.

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